Organizado à minha maneira
Sempre tento organizar minhas coisas de um jeito que me facilite ter acesso a elas. Se alguém tentar “arrumar” sempre acaba com todo o meu esforço de separa-las pela classificação que estabeleci – eu mesma e meus botões. No computador as pastas se subdividem de acordo com o assunto da minha vida: fotos (e subpastas), músicas (divididas em nacionais, internacionais e dance – eletrônica e daí partem as subpastas), faculdade (por períodos), textinhos que escrevi e tem até uma pasta cujo nome é “coisas inúteis, mas potencialmente utilizáveis”. Vai entender.
Acabei juntando à minha pasta das coisas que já escrevi, textos cujo(s) autor(es) não sei quem é(são) e que valem mesmo a pena ser lidos. Alguns sei que pertenceram ao blog de Rita Prado (e a ela, claro); outros simplesmente vieram parar nos meus arquivos – não tenho certeza de onde vieram, nem a que vieram, de modo que tudo o que posso fazer é ler, reler e imaginar quem os escreveu. Na minha vida a maioria das coisas que guardo vieram assim – não sei como. Guardo e nos melhores momentos-nostalgia trago-as de volta, releio, e revivo tudo da melhor forma possível, mesmo que o modo como partiram não tenha podido me proporcionar as melhores lembranças. “que seja infinito enquanto dure”. Amém. Ainda tento me convencer que tenhamos que fazer isso com tudo o que nos complementa: aproveitar ao máximo (sim, como se o mundo fosse acabar, como se mísseis viessem do nada atingir bem o meio do nosso quengo; como se uma bomba atômica de 6 mínimas porções de elementos radioativos viesse explodir bem no nosso quarteirão e devastar tudo em um raio de 25km), porque vão embora. Mas é horrível que vão embora.
Minha mãe que diz que gosto das coisas exageradamente. Discordo; simplesmente tento me importar suficientemente com elas antes que vão embora, tento nunca ter que passar pela patética situação de dar valor às coisas e pessoas depois de perdê-las – até o dia em que percebo que algumas coisas poderiam ter passado batidas, porque depois que as perdi fazem falta até hoje. Até que eu esmurraria algumas pessoas até que os nós das articulações das minhas mãos sangrassem, sabe, porque elas realmente mereciam isso, ora, tirar a minha pessoa do sério para merecer bofetadas é coisa séria, muito séria.
É, algum dia na minha vida eu seria violenta. Nos dias por que passei na intensa tensão ficava horas imaginando os meios mais efetivos de tortura, só para castigar, fazer a pessoa sentir o jeitinho como eu me sentia, com todas as unhas arrancadas a agulhas, sem sentir qualquer estímulo olfativo, sem perceber qualquer clarão de luz, com lábios constantemente contraídos, sobrancelhas despropositalmente franzidas. Tudo pelo gostinho de fazer perceber qual a conseqüência de fazer mal a alguém em nome de uma “brincadeirinha” – brincadeirinha era o que eu iria fazer. Enquanto ativava disjuntores, apagava luzes, acendia tochas, ligava serrinhas, ajustava catracas, eu prosseguiria cantarolando Réquiem de Mozart – sem frieza, só com o sabor de retribuir a brincadeira, com o mesmo desejo, a mesma paixão, a mesma graça, a mesma simpatia, com a “vítima” ali, na cadeira observando tudo, implorando para pedir desculpas, mas impossibilitada, visto que desculpas a essas alturas não seriam minimamente bem-vindas, não seriam nem imaginariamente aceitas.
A retribuição justa – do bem ou do mal, parte da equalização das sensações. Deu pra entender? Para mim é tudo muito óbvio! “Opa, cortei sua cabeça, desculpe-me..” ou “Eita, fiz uma laparotomia em você sem anestesia, desculpa”. A intensidade da ação é contemplada pela igual medida no retorno. E como recebi...
“As pessoas podem esquecer o que você disse, podem esquecer o que você fez, mas nunca esquecerão o que você as fez sentir”
Só assim tudo estaria organizado do jeitinho que planejei. Ou mais ou menos assim. Tirando esse único pensamento recidivante relacionado a essa única ocasião, sou realmente uma pessoa pacata. Sou sim!
Acabei juntando à minha pasta das coisas que já escrevi, textos cujo(s) autor(es) não sei quem é(são) e que valem mesmo a pena ser lidos. Alguns sei que pertenceram ao blog de Rita Prado (e a ela, claro); outros simplesmente vieram parar nos meus arquivos – não tenho certeza de onde vieram, nem a que vieram, de modo que tudo o que posso fazer é ler, reler e imaginar quem os escreveu. Na minha vida a maioria das coisas que guardo vieram assim – não sei como. Guardo e nos melhores momentos-nostalgia trago-as de volta, releio, e revivo tudo da melhor forma possível, mesmo que o modo como partiram não tenha podido me proporcionar as melhores lembranças. “que seja infinito enquanto dure”. Amém. Ainda tento me convencer que tenhamos que fazer isso com tudo o que nos complementa: aproveitar ao máximo (sim, como se o mundo fosse acabar, como se mísseis viessem do nada atingir bem o meio do nosso quengo; como se uma bomba atômica de 6 mínimas porções de elementos radioativos viesse explodir bem no nosso quarteirão e devastar tudo em um raio de 25km), porque vão embora. Mas é horrível que vão embora.
Minha mãe que diz que gosto das coisas exageradamente. Discordo; simplesmente tento me importar suficientemente com elas antes que vão embora, tento nunca ter que passar pela patética situação de dar valor às coisas e pessoas depois de perdê-las – até o dia em que percebo que algumas coisas poderiam ter passado batidas, porque depois que as perdi fazem falta até hoje. Até que eu esmurraria algumas pessoas até que os nós das articulações das minhas mãos sangrassem, sabe, porque elas realmente mereciam isso, ora, tirar a minha pessoa do sério para merecer bofetadas é coisa séria, muito séria.
É, algum dia na minha vida eu seria violenta. Nos dias por que passei na intensa tensão ficava horas imaginando os meios mais efetivos de tortura, só para castigar, fazer a pessoa sentir o jeitinho como eu me sentia, com todas as unhas arrancadas a agulhas, sem sentir qualquer estímulo olfativo, sem perceber qualquer clarão de luz, com lábios constantemente contraídos, sobrancelhas despropositalmente franzidas. Tudo pelo gostinho de fazer perceber qual a conseqüência de fazer mal a alguém em nome de uma “brincadeirinha” – brincadeirinha era o que eu iria fazer. Enquanto ativava disjuntores, apagava luzes, acendia tochas, ligava serrinhas, ajustava catracas, eu prosseguiria cantarolando Réquiem de Mozart – sem frieza, só com o sabor de retribuir a brincadeira, com o mesmo desejo, a mesma paixão, a mesma graça, a mesma simpatia, com a “vítima” ali, na cadeira observando tudo, implorando para pedir desculpas, mas impossibilitada, visto que desculpas a essas alturas não seriam minimamente bem-vindas, não seriam nem imaginariamente aceitas.
A retribuição justa – do bem ou do mal, parte da equalização das sensações. Deu pra entender? Para mim é tudo muito óbvio! “Opa, cortei sua cabeça, desculpe-me..” ou “Eita, fiz uma laparotomia em você sem anestesia, desculpa”. A intensidade da ação é contemplada pela igual medida no retorno. E como recebi...
“As pessoas podem esquecer o que você disse, podem esquecer o que você fez, mas nunca esquecerão o que você as fez sentir”
Só assim tudo estaria organizado do jeitinho que planejei. Ou mais ou menos assim. Tirando esse único pensamento recidivante relacionado a essa única ocasião, sou realmente uma pessoa pacata. Sou sim!
Comentários
nem é. eu que ando pensando na vida!
uhauhauhauhuahua
deus me livre alguem me cobrar amor, já basta eu fazer isso!
=D
=*
mas eu sou uma a favor da organização. meu pc tbm é sub-dividido e tento levar isso pro resto da minha vida (que nunca dá certo, logico).
Pq "penando" pra ver o filme? É tão bom! Recomendo demais. E pare de penar. Vá logo! kkkkkk
=)
por alguns posts seus aki no teu blog percebe-se q vc mal respira, hehe.
É bom é ser ocupado demais?? sei mas como é isso não. Mas tmb quando fico ocupado aparece de tudo ao mesmo tempo. Tenho q virar por 4 de mim. Xerim dona mulher senhora senhorita.
assim como várias outras coisas...
e...
lapa-o-que?
o.O
como eu adoro ter amigas com esse lado vingativo aguçado, mesmo q a maioria dos planos não sejam cocretizados, até pq a prisão seria rumo certo, neh?
o texto me deu até medo, só lembrei do filme "O Albergue"!
por outro lado me senti tão protegida...
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk