Nada não...


Engraçado como tudo em planos se desfaz com uma simples frase, um simples piscar de olhos ou a esperta observação de um jeito diferente de olhar. Dentro de 72 horas tudo o que eu imaginava em termos de planos para 3 anos daqui em diante se foram. Explico: tudo o que menos quero dentro de pelo menos 5 anos é casar – até aí tudo certo; não engravidei, não tenho dinheiro, não oficializo nada – não sei por que o medo “dele”; eu certamente não pediria a sua mão à sua mãe. Mas também tudo o que menos quero é ter incerteza de qualquer relacionamento. Certezas é o que não tenho, absolutamente.


Tudo o que eu mais queria era viajar, infelizmente ainda dependendo da verba proveniente dos meus progenitores. Entretanto nunca consegui entender como os sonhos de um quase nunca se fundem aos sonhos do outro, e cá estou eu remoendo a minha necessidade de conhecer outro país e melhorar meu currículo ser desmanchada por causa da compra de uma casa que provavelmente só nos trará muita dor de cabeça. Se não a eles, certamente a mim.



Quase perdi uma disciplina por algo que nem foi culpa ou responsabilidade minha. Em meio à agonia de resolver o problema, bem no meio do caminho entre Angicos e Assu, entre ligar para o Procon do universo paralelo das pessoas desorientadas, respirar fundo e me conformar de quando chegasse em casa iria lá resolver, lá estava eu pensando em como seria a minha vida de garçonete de lanchonete de posto de beira de estrada usando uniforme e levando cantada de caminhoneiro bêbado, porque a faculdade eu não arredava o pé e saía de lá – não me formava jamais! E no final até mudaria de nome, algo como Penny Jane (só pra não dizer Peny Lane – a da música dos Beatles) não-sei-das-quantas. Mas não perdi a disciplina... já estava tudo resolvido; ufa, menos um plano frustrado.


Mil desculpas pelo último texto supercheio de erros. Escrever às pressas antes de ir pro hospital é dose. Ele já está bem. Estamos de volta ao lar sãos – mas talvez não salvos. Como seria correto, contatamos a Vigilância Sanitária e eles vieram encontrar focos nos vizinhos – não falei?! Vizinho é uma coisa! Você vive tentando fazer sua vida direitinho, mas de um jeito ou de outro eles te afetam. Então, seja um vizinho legal e tente ao máximo atrapalhar ao mínimo a vida do seu vizinho.

Comentários

Júlia disse…
Mia.. ainda que ja ta tudo bem por ai..esse negocio de dengue eh uma coisa tão fácil de se rosolver mas parece q o mundo tem preguissa de agir..
quanto a esse lance de planos "frustrados", prefiro nem me estender no comentário, sim pq de planos frustrados eu to entendendo muito bem de uns tempos pra cá, e eles já me causaram muita dor de cabeça..
o que me consola eh saber q daqui a uma semana eu vo viajar 8).. tudo bem que eh ali pra recife, mas mesmo assim, respirarei novos ares!
bjus
Jônatas Andrade disse…
Espero q tu se acerte, qualquer coisa (mesmo q eu não possa resolver nada) é só pedir, gritar, mandar sinal de fumaça, S.O.S, código Morse... qualquer coisa!!

Eu recebi uma proposta interessante ontem, de certa forma, me identifiquei um pouco até sobre esse lance de morar em outro lugar, outra vida e tal. Mãe perguntou se eu não queria ir pra Fortaleza morar lá com uma parte da família. Eu fiquei e ainda estou extremamente tentado. Tudo vai depender ainda de uns currículos q eu coloquei aí em umas duas lojas...
Unknown disse…
minha amora, pense po outro ângulo! quem sabe daki a três anos ós possamos viajar utilizado nossos próprios rendimentos suados?!
O que são três anos pra quem td uma vida pela frente? (bem pollyanna essa, heim?kkkkkkkkkkkkkkkkkk)

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