Minhas apaixonações parte I - Joss Stone

Gosto da intensidade do som. Pronto, não precisaria de qualquer outra descrição. No comecinho era um som que se recusava a ser “para as massas”. Dava certo a simplicidade do conjunto loirice natural+voz+pés descalços. As surpresas eram a idade junto com a voz de negona do soul anos 70. Para quem é carente por natureza, a voz rouca e melodiosa fazem as vezes de remédios (ou pioram o estado fisiológico da pobre criatura), seja ela dizendo "love me, baby" ou "please, don't let me down"... "Baby, baby, baby" é a música em que ela diz pra todo mundo "pois é, né, eu posso, você não..."

Depois de “The Soul Sessions” e “Mind, Body and Soul” ela volta ruiva com “Introducing: Joss Stone”, um trabalho mais pop. Não gostei muito justamente por essa “popificação”. Mas ela faz jus ao talento e ataca de batidas com rasgos mais poderosos. Isso é apaixonante, não se fazem mais cantoras talentosas como antigamente, não são atingidas tantas notas altas como antigamente com tanta destreza. E os versos, no geral, dizem bem o que a gente quer dizer, com o diferencial de que o tom e os arranjos da moça levantam qualquer... mau-humor. E, do fundo do coração, eu queria ser ela, ou ter só a voz (só?!). Com licença da hora para dizer, é, no meu humilde conceito, música sexy. Se enquanto você diz “vai embora, cara, não quero mais te ver na minha frente, desinfeta!” consegue fazer hum-hum, parabéns, colega, você é encantadora! Ela consegue. E ainda é bonita (maldita!). Receita para o sucesso. Geralmente eu consigo descrever as coisas direitinho com comentários bem arquitetados… menos as que eu gosto muito. Não consigo descrever meus tipos favoritos de música e cinema. Acho óbvios demais para mim para falar para alguém mais.. é como se já me bastassem e pronto.
Melhores horas para ouvir: antes de dormir, depois de uma discussão, na fila do banco, na fila da padaria (filas em geral), no carro (carros em geral), namorando(namorando em geral), ao telefone (pra conquistar), arrumando-se para sair, para tomar banho, cozinhando, andando por aí, na sala de espera...
Melhores versos: difícil demais listar.
Melhores músicas: “fell in love with a boy (pontapé inicial da moça no showbiz – cover dos white stripes que os próprios passaram a apresentar em seus shows)”; “jet lag”; “spoiled”; “security”; “you had me”; “treat me right”; “tell me what we’re gonna do now”; “bruised but not broken”; “what were we thinking”; “put your hands on me”; “less is more”…

Comentários

Júlia disse…
Eu gosto muito das musicas da Joss, não vo mentir que quando eu a ouvi pela 1ª vez eu pensei q ela fosse uma pessoa mais velha, sei lah.. tipo, foi uma bela surpresa saber que aquela voz toda pertencia a uma garota de 19 anos ( na época...)
=D
=***
Anônimo disse…
Era só Justin no cartaz, a Mandy num ta não, é a Sarah Michelle "Grito" Gellar.

Eu só tenho o Introducing, preciso escutar os outros mas tmb tenho ctz q os 2 primeiros, quando ela despontou e tal, devem ser melhores mesmo. Bixinha, tão novinha, canta tão bem, é tão bonita. Eu queria ser amigo dela, hehe.
maria clara disse…
ah eu conheço pouco dela...
mas devo confessar que nunca dei muito valor e nunca me interessei...
mesmo um dos meus melhores amigos tendo cds, dvds e me recomendando...

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