Ôi, abram alas que eu quero passar... ¬¬
Carnaval é assim: um monte de gente amufambada sem se importar com os esbarrões, com os bêbados sem-noção que passam por detrás e metem a mão onde não devem, com o desodorante vencido, com a falta de se alimentar há dois dias, com a banda que não acerta tocar uma música inteira sem errar a letra, o ritmo ou o tom. Falei de carnaval para quem realmente gosta de carnaval. Esse é o carnaval de verdade, tipo “permita-se”. Carnaval pra mim é a reunião de 5 dias livres no ano quando posso viajar para as cidades vizinhas, curtir um pouco o movimento, observar a festa de quem gosta da coisa, namorar, dormir, comer e ver pessoas que não via há algum tempo – tudo isso no ritmo natural, nada de extrapolações. Por esse lado até gosto que chegue a quarta-feira de cinzas sem estar dolorida e ressacada.
Quando eu era pequenininha mainha fazia os cocós na minha cabeça, “manufaturava” cachinhos, vestia-me com os conjuntinhos que tinha mando fazer especialmente pro feriado e me soltava pra fazer o que quisesse (acho que ela tinha plena consciência de que nada aconteceria, já que eu nem era tão agitada assim – ou pelo menos agitada).
Hoje em dia eu mesma me arrumo, visto a roupinha que não é exclusiva do carnaval e saio de casa. Mesmo não tendo hora pra voltar (nem tão tarde, nem tããão cedo, por favor), chega um momento em que a pessoa se encontra num memorável “pára o mundo que eu quero descer!”. Talvez o tempo de se divertir no meio de tanta gente tenha passado, ou pode até ser que eu realmente nunca tenha me divertido meeeesmo no meio de um mundaréu de gente. A pessoa se sente como uma velha coroca anti-social só porque não se “encontra” com tanto barulho (que nem é barulho meeeeeermo! É zuada, que é o barulho de nordestino).
Quando eu era pequenininha mainha fazia os cocós na minha cabeça, “manufaturava” cachinhos, vestia-me com os conjuntinhos que tinha mando fazer especialmente pro feriado e me soltava pra fazer o que quisesse (acho que ela tinha plena consciência de que nada aconteceria, já que eu nem era tão agitada assim – ou pelo menos agitada).
Hoje em dia eu mesma me arrumo, visto a roupinha que não é exclusiva do carnaval e saio de casa. Mesmo não tendo hora pra voltar (nem tão tarde, nem tããão cedo, por favor), chega um momento em que a pessoa se encontra num memorável “pára o mundo que eu quero descer!”. Talvez o tempo de se divertir no meio de tanta gente tenha passado, ou pode até ser que eu realmente nunca tenha me divertido meeeesmo no meio de um mundaréu de gente. A pessoa se sente como uma velha coroca anti-social só porque não se “encontra” com tanto barulho (que nem é barulho meeeeeermo! É zuada, que é o barulho de nordestino).
Comentários
~ Xeroo!!!
Tudo bem, confesso que hj não consigo levantar o braço sem gemer de dor mas como só faço isso uma vez na vida e outra na morte, valeu a pena. rs
Bjos, gata!
BESSITOOOOOSSS E BIEN VENIDAAAA
Traduz ...
tô de casa nova, querida
=]
Significa 5 dias em que eu posso alugar os filmes que eu quiser e me jogar na rede p ver todos muito bem acompanhada de pipoca, sorvete e coca cola.
Sempre tem promoção nas locadoras...ehehehe
acho q vc nunca gostou de se divertir no meio do "mundaréu" de gente...
que o permita-se não é algo que deve ter atenção especial no carnaval, já q vc eh o q eh sem esforço de conter-se ou soltar-se dependendo do momento, vc permite-se incondicionalmente!
termina sendo a amiga "véia" q eu amo, mesmo qd eu insisto p vc sair comigo e vc diz q não.
bj