Do antigo, 29/03/2007
Em meio ao mundaréu de livros e apostilas, xeroxes (plurais interessantes), descobri que perdi a fotocópia de ALice no País das Maravilhas, edição comentada. Besteira para quem adora as auto-ajudas fominhas e sem-graça... e tava precisando urgentemente daquela realidade impossível.
Dizem que neste exato minuto 15 pessoas estão pensando em você, ou em mim, ou na vizinha, ou no gordinho da esquina, enfim, 15 pessoas estão pensando em alguém que está pensando em outro alguém, no final todo mundo está pensando em todo mundo! A idéia inicial do orkut era provar que uma pessoa pode se ligar a qualquer outra pessoa do mundo partindo de apenas seis contatos diretos (ou algo do tipo) - tudo mentira!!!! Como se eu quisesse estar ligada indiretamente ao Bush, à artificialidade de Angelina Jolie, às feiúras que tenho que ver quase todo dia, ao cara do jarro que passa cedinho: "olhaojarrôôô"... Queria me ligar a quem me convém... bem que seria legal ser contato do Mathew McCounaghey, mesmo sendo ele gay - continua sendo o mais sexy de Hollywood, estar diretamente ligada ao meu amor, à minha paciência, só às coisas de que preciso (preciso meeessssmo) e não quereria que fugissem do meu controle. É sabido que gosto de ter noção de controle sobre as coisas que me rodeiam? As pessoas, no geral, gostam de controlar. Aposta? Até os mais submissos têm algo a que controlar, mesmo que seja a máquina de café (café que nem pode mais fazer parte da minha vida e dos meus sonos não resolvidos).
Como não há mais nada a fazer além de sentar e olhar para as paredes – que nessas horas têm olhos, o negócio é perceber as letras de Cansei de Ser Sexy.. e depois dizem que são trash. Exemplo: adoro aquela do “ele é fodão, mas eu sei que eu sou também” – uma injeção de auto-estima!
Narcisista? O suficiente para ser extremamente crítica comigo mesma não só na aparência, porque o “ver-se” por dentro pode ser mais cortante que o reconhecer-se no espelho (por trás do qual está Alice, o meu livro também, a minha graça das férias tão antes desejadas, a fome de perder os quilinhos excedentes, a vontade de tirar os pontos com as unhas e por aí vai...). Aí me deparei com “this month, day 10” delas (CSS), também...
“Eu sou a última pessoa para quem você pode ligar, nem mesmo sei como nos conhecemos de qualquer maneira. Todo começo deve nos levar a um fim, eu vou encerrar essa me*da este mês, dia 10. Se algum dia a gente se encontrar de novo em uma batida de carro, queda de avião, ataque terrorista, ou talvez quinta à noite, não se incomode em dizer “oi”, eu vou ser rude eu vou ser rude eu vou ser rude eu vou ser rude... apenas com você. Eu tenho que levantar, subir, sair daqui. ..... Eu vou te dizer o que vou fazer: vou partir a sua cara em duas, espalhar seus dentes e sangue por toda a vizinhança, eu vou ser rude eu vou ser rude. Eu vou te dizer o que vou fazer: vou partir sua cara em duas, vou quebrar suas pernas, seus braços, partir você em dois, vou partir você em dez se assim tiver que ser. Criação é algo a que você não dá muita atenção eu vou ser rude eu vou ser rude eu vou ser rude... só com você”
Legal, né? Pouquinha coisa... claro que a tradução tira metade da graça do sentido da coisa...
Dizem que neste exato minuto 15 pessoas estão pensando em você, ou em mim, ou na vizinha, ou no gordinho da esquina, enfim, 15 pessoas estão pensando em alguém que está pensando em outro alguém, no final todo mundo está pensando em todo mundo! A idéia inicial do orkut era provar que uma pessoa pode se ligar a qualquer outra pessoa do mundo partindo de apenas seis contatos diretos (ou algo do tipo) - tudo mentira!!!! Como se eu quisesse estar ligada indiretamente ao Bush, à artificialidade de Angelina Jolie, às feiúras que tenho que ver quase todo dia, ao cara do jarro que passa cedinho: "olhaojarrôôô"... Queria me ligar a quem me convém... bem que seria legal ser contato do Mathew McCounaghey, mesmo sendo ele gay - continua sendo o mais sexy de Hollywood, estar diretamente ligada ao meu amor, à minha paciência, só às coisas de que preciso (preciso meeessssmo) e não quereria que fugissem do meu controle. É sabido que gosto de ter noção de controle sobre as coisas que me rodeiam? As pessoas, no geral, gostam de controlar. Aposta? Até os mais submissos têm algo a que controlar, mesmo que seja a máquina de café (café que nem pode mais fazer parte da minha vida e dos meus sonos não resolvidos).
Como não há mais nada a fazer além de sentar e olhar para as paredes – que nessas horas têm olhos, o negócio é perceber as letras de Cansei de Ser Sexy.. e depois dizem que são trash. Exemplo: adoro aquela do “ele é fodão, mas eu sei que eu sou também” – uma injeção de auto-estima!
Narcisista? O suficiente para ser extremamente crítica comigo mesma não só na aparência, porque o “ver-se” por dentro pode ser mais cortante que o reconhecer-se no espelho (por trás do qual está Alice, o meu livro também, a minha graça das férias tão antes desejadas, a fome de perder os quilinhos excedentes, a vontade de tirar os pontos com as unhas e por aí vai...). Aí me deparei com “this month, day 10” delas (CSS), também...
“Eu sou a última pessoa para quem você pode ligar, nem mesmo sei como nos conhecemos de qualquer maneira. Todo começo deve nos levar a um fim, eu vou encerrar essa me*da este mês, dia 10. Se algum dia a gente se encontrar de novo em uma batida de carro, queda de avião, ataque terrorista, ou talvez quinta à noite, não se incomode em dizer “oi”, eu vou ser rude eu vou ser rude eu vou ser rude eu vou ser rude... apenas com você. Eu tenho que levantar, subir, sair daqui. ..... Eu vou te dizer o que vou fazer: vou partir a sua cara em duas, espalhar seus dentes e sangue por toda a vizinhança, eu vou ser rude eu vou ser rude. Eu vou te dizer o que vou fazer: vou partir sua cara em duas, vou quebrar suas pernas, seus braços, partir você em dois, vou partir você em dez se assim tiver que ser. Criação é algo a que você não dá muita atenção eu vou ser rude eu vou ser rude eu vou ser rude... só com você”
Legal, né? Pouquinha coisa... claro que a tradução tira metade da graça do sentido da coisa...
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