Hands down, the realest thing I know
Das constatações de uma semana de frustrações, muito cansaço, marcas roxas nos
braços e estômago (e muita, mas muita desilusão).
- Pular janela do estar da faculdade no estágio, de roupa branca, suja a calça e cansa. E, principalmente frustra, se você não consegue pular e fica segurando as canelas de sua amiga, que consegue e faz seu coração ficar na mão com medo (da gravidade) da queda dela – se cair, claro. Isso tudo porque a fechadura da porta era mais velha que Derci Gonçalves e era horário de almoço.
- Faculdade se divide em dois momentos cruciais do seu processo de auto-conhecimento: a desilusão e o desespero, este no final da jornada acadêmica.
- Depois do encantamento inicial com o método de ensino “inovador-construtivista” a gente sente horrores de saudade do método tradicional, tipo professor lá na frente cheio de matéria para dar e você doido para absorver. Deve ser a necessidade que a gente sente de ter, no finalzinho, respostas para tantas perguntas soltas no ar durante tanto tempo.
- Desenvolver conhecimentos é ao mesmo tempo cansativo e frustrante. É melhor coisas prontas de vez em quando. É sim. E ninguém me venha com discurso bonitinho de que o aluno deve descobrir sua realidade e que a produção de conhecimentos faz parte do processo de construção do ser humano. Bláááááá. Universidade é o misto disso e a base do incentivo à pesquisa, e não à auto-destruição.
braços e estômago (e muita, mas muita desilusão).
- Pular janela do estar da faculdade no estágio, de roupa branca, suja a calça e cansa. E, principalmente frustra, se você não consegue pular e fica segurando as canelas de sua amiga, que consegue e faz seu coração ficar na mão com medo (da gravidade) da queda dela – se cair, claro. Isso tudo porque a fechadura da porta era mais velha que Derci Gonçalves e era horário de almoço.
- Faculdade se divide em dois momentos cruciais do seu processo de auto-conhecimento: a desilusão e o desespero, este no final da jornada acadêmica.
- Depois do encantamento inicial com o método de ensino “inovador-construtivista” a gente sente horrores de saudade do método tradicional, tipo professor lá na frente cheio de matéria para dar e você doido para absorver. Deve ser a necessidade que a gente sente de ter, no finalzinho, respostas para tantas perguntas soltas no ar durante tanto tempo.
- Desenvolver conhecimentos é ao mesmo tempo cansativo e frustrante. É melhor coisas prontas de vez em quando. É sim. E ninguém me venha com discurso bonitinho de que o aluno deve descobrir sua realidade e que a produção de conhecimentos faz parte do processo de construção do ser humano. Bláááááá. Universidade é o misto disso e a base do incentivo à pesquisa, e não à auto-destruição.
- Quero trabalhar e saber de alguma coisa que tenha orgulho de dizer depois “aprendi na faculdade”, muito obrigada. Hoje em dia você aprende no seu birô, deitado na sua cama, na mesa de uma biblioteca cheia de gente que está estudando pro vestibular – um meio bem diferente do seu de adquirir conhecimentos, ou até depois do almoço, vendo tv. Depois do vestibular (existe vida e é muito pior!) é quando você prende a falar coisas que outras pessoas falaram bem antes de você, em citações indiretas, apodera-se dos pensamentos alheios e vira um pseudo-intelectual – porque lhe disseram que isso é produzir conhecimento, claro que em palavras bem mais elaboradas. Hoje você aprende depois da faculdade (na prática) ou sozinho em casa. Vestibular é algo que inventaram pra medir o grau de perturbação mental do candidato e Universidade é o teste de adequabilidade social do indivíduo. Aposta?
- Nunca tive tanta aversão à minha área de formação profissional como quando tenho escrito meu TCC. Constatação no trânsito, entre “No One – Alicia Keys” e “Stairway to Heaven – Led Zeppellin”, lágrimas afogando a íris e fadiga nas pernas ontem, quando ia dar aula às 19h saindo do hospital às 18:30, sem passar em casa para tomar banho.
- A angústia alheia nos afeta de tal modo que, mesmo não sendo culpados por ela, sentimo-nos imensamente responsáveis por isso.
- A história não é contada pelos fracos, nem pelos vencedores, mas pelos atrevidos incompetentes. E o mundo anda repleto deles.
- Nunca tive tanta aversão à minha área de formação profissional como quando tenho escrito meu TCC. Constatação no trânsito, entre “No One – Alicia Keys” e “Stairway to Heaven – Led Zeppellin”, lágrimas afogando a íris e fadiga nas pernas ontem, quando ia dar aula às 19h saindo do hospital às 18:30, sem passar em casa para tomar banho.
- A angústia alheia nos afeta de tal modo que, mesmo não sendo culpados por ela, sentimo-nos imensamente responsáveis por isso.
- A história não é contada pelos fracos, nem pelos vencedores, mas pelos atrevidos incompetentes. E o mundo anda repleto deles.
Comentários
Eu também sonho em "saber de alguma coisa que tenha orgulho de dizer depois “aprendi na faculdade”, muito obrigada."
Infelizmente, tá cada vez mais difícil... São extremistas demais. Ou muito pré-escolar, ou muito desprendido. É um tal de: 'faça isso, leia aquilo, pesquise ali, ... e apresente tal dia o seu ponto de vista.
Meu (?) ponto de vista?
Não... É o ponto de vista de um monte de gente q se desdobrou pra 'montar' um trabalho, um projeto ou qualquer coisa do tipo
e teve a coragem de expor. Sabendo q com certeza existe alguém que tem coragem de apoderar-se de suas idéias sem nenhum constrangimento.
São os "Atrevidos incompetentes", sem dúvidas.
E nós, que queremos sim, absorver conhecimendo dentro de sala de aula, como ficamos? Complicado.
=]
MAs é mesmo fora q a gente vai aprender meeesmo. E pode ter certeza q a gente se vira e consegue.
Mas vem cá... Vc faz facul de q mesmo? rs.
Beijos.
beijo
aff... te entendo, meo
demaaaas
Só restam duas perguntas no final:
-Qual vai ser o tema da monografia (=como me livro disso logo?)?
-O que eu realmente aprendi na faculdade?
A angustia alheia é comovente e por vezes pior do que a nossa próprioa, já que não demos causa a ela ou participamos diretamente.
Stress de fim de curso ?
A boa notícia nisso é que todos passamos por isso.
Ah...
E eu posso dizer que aprendi na faculdade que a dúvida que eu tenho eu posso sanar num livro, afinal, muitas vezes recebi essa resposta dos ilustres professores.
E, sim, existe vida após a monografia!!! huahuahuahuhauaaa
Complementando... só pra garantir que outros sairão da faculdade aprendendo alguma coisa, tô fazendo a bendita seleção do mestrado, porque quero ensinar lá! ;)
Mas ó... não tem tempo melhor que esse, de estudo. Tenta abstrair e aproveitar!!!
Beijão!!!
Só não descobri ainda meu grau de perturbação mental, mas isso a gente descobre com o passar do tempo.
"Depois do vestibular (existe vida e é muito pior!)"
E pensar que quando a gente passa no vestibular fica tão aliviado pensando q a vida ta resolvida;
a ilusão começa a partir daí...
imagine o que vem depois =P
Mia é beem ótima!
shuahushuasha
Estudei numa faculdade tradicional e era muito bom. Onde vc estuda?
Meu trabalho de conclusão ainda é um filho para mim, é maravilhoso.
Isso realmente faz bastante tempo, fiz a pós (essa foi decepcionante) e tô pensando em voltar, tenho sonho em fazer o mestrado, mas a grana me falta.
Se cuida e muita força.