Série - Música
[you came along just like a song and brightened my day.]
[I can't smile without you]
Não gosto de coisas pop demais. Gosto de coisas meio antigas, talvez seja por isso que adoro sebos. Gosto de filmes antigos, músicas antigas, roupas antigas (o melhor jeans é o mais velho rsrs) e de coisas novas que têm nuances das clássicas. Gosto dos amigos velhos (e quem não gosta?) e dos novos que nos fazem sentir como se estivéssemos ali com eles há séculos. [suddenly you're mine, and it's brighter than sunshine] Tenho caixinhas onde guardo cartõezinhos, cartinhas, coisinhas da infância. Guardo até fitinhas de cetim, e nunca sei se meu quarto está pequeno demais ou se são coisas demais que tenho. Tenho vários livros que ainda não li (ainda!), os meus filmes preferidos e alguns joguinhos que também não joguei ainda. Incensos, bonequinhas de pano, agendas antigas, as que eu escrevia todos os dias. Hoje tenho uma há dois anos em que escrevo atemporalmente; colorida, o que me poupa de pintar – nunca fui boa com atividades manuais como dobrar, cortar e pintar. Um número de celular há 5 anos para onde, de vez em quando, liga alguém querendo falar com Chico Magro que nunca se conforma quando eu digo que “não existe nenhum Chico Magro aqui” [this is the last time that I’m ever gonna come here tonight].
Não ouço vozes. Não ouço vozes distintas; a maioria delas vem em melodia, aí vou anotando no branco do birô em grafite. Gosto de grafite. De vez em quando coisas que não queremos levar adiante se apagam com o tempo, em grafite. As coisas que queremos esquecer [I’m so tired of being here, suppressed by all my childish fears]. E a minha letra parece menos garranchuda de grafite. [I resolve to call her up a thousand times a day, and ask her if she’ll marry me in some old-fashioned way]. Já gostei mais de falar no telefone; deve ser a idade.
[stay with me, my love I hope you’ll always be right here by my side if ever I need you. In your arms, I feel so safe and so secure. Everyday is such a perfect day to spend alone with you. (…)I can say the night is long but you are here close at hand, oh I'm better for the smile you give and while I live I will…]
Adoro fotos. De vez em quando passo horas na internet só salvando as interessantes de que vou gostando; as conceituais. Gosto de conceitos, de estatísticas, de propagandas, de cenas. Passagens, aquelas rapidinhas que a gente vê só com um lance de olhar e depois passam direto, despercebido às outras pessoas [Yours is the cloth, mine is the hand that sews time, his is the force that lies within. Ours is the fire, all the warmth we can find. He is a feather in the wind]. Gosto de olhar as pessoas. Gosto de ficar olhando as pessoas que gosto. Deve ser aquela coisa de guardar na mente para um eventual dia em que não possa vê-las na hora que quiser.
Não falo sozinha para fora; quando falo para dentro é engraçado o meu rosto de fora. Porque tenho dois rostos: o que eu vejo de mim e o que as pessoas vêem de mim, o de fora. Aí falo pra dentro com minhas outras pessoas. [I know better ‘cos you said forever ande ver. Who knew?]
[Put your records on! Tell me your favorite song. Just go ahead, let your head down… the more you stay the same, the more they seem to change. Don’ you think it strange?]
E nem gosto de repetir ou explicar as coisas que já falei; de vez em quando acho tudo óbvio demais pra ficar falando, aí fico mais calada falando pra dentro e explicando as coisas mais entupidas ainda, o que parece bem menos compreensível e bem menos simpático. Porque tudo deveria ser automático, só com um aperto de botão.
[I can't smile without you]
Não gosto de coisas pop demais. Gosto de coisas meio antigas, talvez seja por isso que adoro sebos. Gosto de filmes antigos, músicas antigas, roupas antigas (o melhor jeans é o mais velho rsrs) e de coisas novas que têm nuances das clássicas. Gosto dos amigos velhos (e quem não gosta?) e dos novos que nos fazem sentir como se estivéssemos ali com eles há séculos. [suddenly you're mine, and it's brighter than sunshine] Tenho caixinhas onde guardo cartõezinhos, cartinhas, coisinhas da infância. Guardo até fitinhas de cetim, e nunca sei se meu quarto está pequeno demais ou se são coisas demais que tenho. Tenho vários livros que ainda não li (ainda!), os meus filmes preferidos e alguns joguinhos que também não joguei ainda. Incensos, bonequinhas de pano, agendas antigas, as que eu escrevia todos os dias. Hoje tenho uma há dois anos em que escrevo atemporalmente; colorida, o que me poupa de pintar – nunca fui boa com atividades manuais como dobrar, cortar e pintar. Um número de celular há 5 anos para onde, de vez em quando, liga alguém querendo falar com Chico Magro que nunca se conforma quando eu digo que “não existe nenhum Chico Magro aqui” [this is the last time that I’m ever gonna come here tonight].
Não ouço vozes. Não ouço vozes distintas; a maioria delas vem em melodia, aí vou anotando no branco do birô em grafite. Gosto de grafite. De vez em quando coisas que não queremos levar adiante se apagam com o tempo, em grafite. As coisas que queremos esquecer [I’m so tired of being here, suppressed by all my childish fears]. E a minha letra parece menos garranchuda de grafite. [I resolve to call her up a thousand times a day, and ask her if she’ll marry me in some old-fashioned way]. Já gostei mais de falar no telefone; deve ser a idade.
[stay with me, my love I hope you’ll always be right here by my side if ever I need you. In your arms, I feel so safe and so secure. Everyday is such a perfect day to spend alone with you. (…)I can say the night is long but you are here close at hand, oh I'm better for the smile you give and while I live I will…]
Adoro fotos. De vez em quando passo horas na internet só salvando as interessantes de que vou gostando; as conceituais. Gosto de conceitos, de estatísticas, de propagandas, de cenas. Passagens, aquelas rapidinhas que a gente vê só com um lance de olhar e depois passam direto, despercebido às outras pessoas [Yours is the cloth, mine is the hand that sews time, his is the force that lies within. Ours is the fire, all the warmth we can find. He is a feather in the wind]. Gosto de olhar as pessoas. Gosto de ficar olhando as pessoas que gosto. Deve ser aquela coisa de guardar na mente para um eventual dia em que não possa vê-las na hora que quiser.
Não falo sozinha para fora; quando falo para dentro é engraçado o meu rosto de fora. Porque tenho dois rostos: o que eu vejo de mim e o que as pessoas vêem de mim, o de fora. Aí falo pra dentro com minhas outras pessoas. [I know better ‘cos you said forever ande ver. Who knew?]
[Put your records on! Tell me your favorite song. Just go ahead, let your head down… the more you stay the same, the more they seem to change. Don’ you think it strange?]
E nem gosto de repetir ou explicar as coisas que já falei; de vez em quando acho tudo óbvio demais pra ficar falando, aí fico mais calada falando pra dentro e explicando as coisas mais entupidas ainda, o que parece bem menos compreensível e bem menos simpático. Porque tudo deveria ser automático, só com um aperto de botão.
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