Das coisas que eu nunca faria
Pular de bungee jump, comer grilo, feto, voar de asa delta, pintar o cabelo de loiro, usar lentes de contato azuis, cantar em cima de um palco, dançar Lady Marmalade de cinta-liga(embora as únicas coisas que eu saiba em francês sejam bem subversivas: “voulez-vous couché avec moi, ce soir?”), mochilar sozinha (vou me perder, vou me perder, vou me perdeeer!), beijar cachorro na boca (cachorro não beija, cachorro lambe), ser dançarina de banda de forró, ser dançarina de funk, fazer aquelas cirurgias plásticas que o povo exibe na televisão.
Rasparia as sobrancelhas (como naquelas culturas indígenas), casaria com um homem-bem-sucedido-de-ego-inchado, usaria blusinha de alcinha com dizeres ambíguos, batom vermelho com vestido vermelho e scarpin vermelho, fumaria charuto, viajaria de avião sozinha (vai cair, vai cair, vai caiiiiir!), ligaria a cada 20 minutos pra saber onde está, diria “eu te amo” num microfone, no meio de milhares de pessoas (ele vai rir, ele vai rir, ele vai riiiir!), seria advogada, seria atriz, seria cozinheira, seria personal trainer, seria bancária, seria banqueira.
Seria freira, seria sacristã, seria beata, participaria do coral das meninas cantoras de Petrópolis (hahaha essa foi ótima!), escreveria um livro juntando as coisas que escrevo (patético, patético, patééééééético!), viajaria de fusquinha pelo país (vou me perder, vou me perder, vou me perdeeeeeer!), viajaria num cruzeiro pelo Caribe (vou me perder, vou me perder, vou me perdeeeeer!). Faria cirurgia neurológica, faria cirurgia neurológica em outra pessoa. Apresentaria programa feminino de tv, apresentaria programa de auditório, apresentaria qualquer programa.
Diria “eu te amo” sem ser verdade, diria “tenho asco de sua cara” sem ser verdade, quebraria coisas de casa depois de uma briga (custou caro, custou caro, custou caaaaaro!), faria planos sem a intenção de realizá-los, daria uma surra, no meio da rua em uma cadela safada (tenho nível, tenho nível, tenho nííííível, baby!), teria anorexia, manteria uma mentira por muito tempo.
Rasparia as sobrancelhas (como naquelas culturas indígenas), casaria com um homem-bem-sucedido-de-ego-inchado, usaria blusinha de alcinha com dizeres ambíguos, batom vermelho com vestido vermelho e scarpin vermelho, fumaria charuto, viajaria de avião sozinha (vai cair, vai cair, vai caiiiiir!), ligaria a cada 20 minutos pra saber onde está, diria “eu te amo” num microfone, no meio de milhares de pessoas (ele vai rir, ele vai rir, ele vai riiiir!), seria advogada, seria atriz, seria cozinheira, seria personal trainer, seria bancária, seria banqueira.
Seria freira, seria sacristã, seria beata, participaria do coral das meninas cantoras de Petrópolis (hahaha essa foi ótima!), escreveria um livro juntando as coisas que escrevo (patético, patético, patééééééético!), viajaria de fusquinha pelo país (vou me perder, vou me perder, vou me perdeeeeeer!), viajaria num cruzeiro pelo Caribe (vou me perder, vou me perder, vou me perdeeeeer!). Faria cirurgia neurológica, faria cirurgia neurológica em outra pessoa. Apresentaria programa feminino de tv, apresentaria programa de auditório, apresentaria qualquer programa.
Diria “eu te amo” sem ser verdade, diria “tenho asco de sua cara” sem ser verdade, quebraria coisas de casa depois de uma briga (custou caro, custou caro, custou caaaaaro!), faria planos sem a intenção de realizá-los, daria uma surra, no meio da rua em uma cadela safada (tenho nível, tenho nível, tenho nííííível, baby!), teria anorexia, manteria uma mentira por muito tempo.
[The sun hasn't shined today at all
A funny thing
You haven't called
Tell me why
Or should I be asking?
How would I respond to it all
Times were good
I wish you were around more
I can feel you at my door
But it's not you
It's someone else
What can I do
Ooh, what did we do]
Joss Stone – what were we thinking?
Comentários
Eu digo: to perdida, valhaaa... e agora? onde é q eu tô? por que que eu não fiquei em casa dormindo?!?!
PS1: vc faria uma ótima dançarina de funk, sim!
PS2: Já te vi dançando forró!!
PS3: Dança muuuuuito!!
PS4: nããão apague os meus comentários