A dor e como lidamos com ela
O que lhe falta hoje e que você faria (ou faria de novo, ou faria de outro jeito) ou consertaria para que o (seu) mundo acabasse amanhã com a aura de compleição?
Um dia você cruza com uma pessoa qualquer em uma calçada e a ignora; outro dia ela precisa de você ou vice-versa. Passo agora por um branco, escrevendo e apagando frases a esmo diversas vezes .
Tem coisas que deixamos passar, pessoas que deixamos passar. Tem laços que desejamos retomar, mesmo que no íntimo, não pela vontade propriamente dita, mas pelo simples conceito de moralidade, do que achamos ser certo, do que julgamos precisar fazer.
Não é o pensamento que nos torna humanos - é a dor e como lidamos com ela. A dor da partida, a dor da retomada, a dor do abandono, a dor das feridas do corpo e as da alma também. E como lidamos com a dor de outrem, também, como ajudamos outrem a lidar com sua dor.
Particularmente não gosto de falar sobre o que passo, assim, explicitamente. Não gosto de citar, nomes, não descrevo momentos objetivamente, mas minha cara e minha escrita são transparentes e eventualmente posso até me desvincular disso e criar historinhas na minha cabeça totalmente avessas ao meu cotidiano - nada ligado à psique ou explicáveis por Freud, só crio mundinhos, vidinhas, dorzinhas, alegriazinhas. Nada de mim.
Porque eu acho que tem épocas em que pensamos muito mais no que está posto e temos cada vez mais medo das mudanças, do desconhecido. Não porque seja bom, mas porque é preciso mudar de vez em quando. E as mudanças são tão pequenas e externas ao nosso querer que nem percebemos, e ao nos darmos conta, PÁ!, lá está você com cara de estrangeiro sem GPS ou mapa e sem saber falar qualquer língua que o seu simples vizinhês de sua casa.
Não sei se é ruim reconhecer as situações críticas, mas é péssimo ter que convencer alguém a reconhecer a situação. Tem virado um problema, pelo menos para mim e se alguém aí também passa por isso mexa a mão, usar a palavra oral articulada, principalmente por achar em momentos que a problematização está tão à vista que é desnecessário expor a discussão, e se o fizer, o alvo da discussão se torna obsoleto - a ignorância então se torna a problemática, e então você mesmo acha que já se perdeu no meio do caminho e perde inclusive o gosto pela busca da reciprocidade de idéias.
Acho que viajei muito.
Não é o pensamento que nos torna humanos - é a dor e como lidamos com ela. A dor da partida, a dor da retomada, a dor do abandono, a dor das feridas do corpo e as da alma também. E como lidamos com a dor de outrem, também, como ajudamos outrem a lidar com sua dor.
Particularmente não gosto de falar sobre o que passo, assim, explicitamente. Não gosto de citar, nomes, não descrevo momentos objetivamente, mas minha cara e minha escrita são transparentes e eventualmente posso até me desvincular disso e criar historinhas na minha cabeça totalmente avessas ao meu cotidiano - nada ligado à psique ou explicáveis por Freud, só crio mundinhos, vidinhas, dorzinhas, alegriazinhas. Nada de mim.
Porque eu acho que tem épocas em que pensamos muito mais no que está posto e temos cada vez mais medo das mudanças, do desconhecido. Não porque seja bom, mas porque é preciso mudar de vez em quando. E as mudanças são tão pequenas e externas ao nosso querer que nem percebemos, e ao nos darmos conta, PÁ!, lá está você com cara de estrangeiro sem GPS ou mapa e sem saber falar qualquer língua que o seu simples vizinhês de sua casa.
Não sei se é ruim reconhecer as situações críticas, mas é péssimo ter que convencer alguém a reconhecer a situação. Tem virado um problema, pelo menos para mim e se alguém aí também passa por isso mexa a mão, usar a palavra oral articulada, principalmente por achar em momentos que a problematização está tão à vista que é desnecessário expor a discussão, e se o fizer, o alvo da discussão se torna obsoleto - a ignorância então se torna a problemática, e então você mesmo acha que já se perdeu no meio do caminho e perde inclusive o gosto pela busca da reciprocidade de idéias.
Acho que viajei muito.
Comentários
Sério.
Falou tudo.