Need
"My hand searches for your hand in a dark room. I can't find you. Be with me. Stay with me just for now. Let the time decide when I won't need you." (Hana Pestle - Need)
Nos dias em que nos sentimos mais sós. Um dia, dois dias, três dias, uma semana e meia. Quero falar da falta que eu sinto como quando na música, minhas mãos procuram as outras no escuro. Quero falar da falta que faz o fato de sentir os pêlos da nuca se eriçarem e de como é bom sentir a diferença de temperatura da minha pele fria com uma pele quente. Quero falar que memso tendo sido racional a vida toda ainda acredito no "para sempre", porque com cem mil macacos Cássia Eller não podia estar mais errada quando disse "o pra sempre sempre acaba". Não quero, nem preciso, acreditar nisso. Quero falar que também gosto do sentimento da falta, porque me lembra a cada maldito minuto dos dias de que eu preciso. Quero falar que sou mais propensa que todos os outros signos do zodíaco à tristeza e à morosidade, mas que por dentro a inquietude é tamanha que a impassividade exterior jamais vai ser capaz de traduzir o que corre por dentro. Quero falar que às vezes as roupas de fora pesam no corpo, mas fui criada para viver vestida, pentear os cabelos e ver-me bela pela pele que fica descoberta - mas que conheço toda ela, a beleza, e gosto do que vejo e do que praticamente nunca todo mundo. Quero falar que sempre gostei da liberdade de ser, que simpatizo com aquela sensação de pertença e a liberdade de pertencer sem controlar, mas se doar fora de controle (pelo menos para mim faz todo o sentido). Quero falar que gosto de me doar, de me jogar, de me arriscar com medo de perder tudo o que (não) tenho. Quero falar que gosto de ter - e ser tida.Quero falar que apesar de o coração ser um músculo pulsátil, é maravilhoso saber que Deus criou a máquina humana tão perfeita que não é só o coração o único músculo a pulsar, que o sangue que corre nas veias se renova e que a sensação de calor é uma das melhores possíveis.
Não que tenha falado tudo o que precisava, mas talvez se me estender mais fique chato. Cheguei onde queria.
Nos dias em que nos sentimos mais sós. Um dia, dois dias, três dias, uma semana e meia. Quero falar da falta que eu sinto como quando na música, minhas mãos procuram as outras no escuro. Quero falar da falta que faz o fato de sentir os pêlos da nuca se eriçarem e de como é bom sentir a diferença de temperatura da minha pele fria com uma pele quente. Quero falar que memso tendo sido racional a vida toda ainda acredito no "para sempre", porque com cem mil macacos Cássia Eller não podia estar mais errada quando disse "o pra sempre sempre acaba". Não quero, nem preciso, acreditar nisso. Quero falar que também gosto do sentimento da falta, porque me lembra a cada maldito minuto dos dias de que eu preciso. Quero falar que sou mais propensa que todos os outros signos do zodíaco à tristeza e à morosidade, mas que por dentro a inquietude é tamanha que a impassividade exterior jamais vai ser capaz de traduzir o que corre por dentro. Quero falar que às vezes as roupas de fora pesam no corpo, mas fui criada para viver vestida, pentear os cabelos e ver-me bela pela pele que fica descoberta - mas que conheço toda ela, a beleza, e gosto do que vejo e do que praticamente nunca todo mundo. Quero falar que sempre gostei da liberdade de ser, que simpatizo com aquela sensação de pertença e a liberdade de pertencer sem controlar, mas se doar fora de controle (pelo menos para mim faz todo o sentido). Quero falar que gosto de me doar, de me jogar, de me arriscar com medo de perder tudo o que (não) tenho. Quero falar que gosto de ter - e ser tida.
Não que tenha falado tudo o que precisava, mas talvez se me estender mais fique chato. Cheguei onde queria.
Comentários
e não tem sensação mais deliciosa que essa.
:*