Da graça de descobrir coisas novas ou de gostar do que nem todo mundo curte
Há coisas que passam direto no dia-a-dia. Essa semana vi um tipo de flor que eu nunca tinha visto perto do trabalho. Resolvi levar a máquina para tirar uma fotinha (pq amo fotos. Inclusive esse é um ponto interessante. Não gosto de tirar fotos com poses tradicionais, daí que nem todo mundo gosta do que gostamos - e nem somos obrigados a gostar do que todo mundo gosta. Tá, tiro fotos diferentes, e daí?!). É em frente ao meu trabalho. Desde segunda ando com a máquina na bolsa, todos os dias vejo a flor, mas não tive ainda a coragem de atravessar a rua e apertar o botão do obturador. Vai entender. Pode ser que eu goste de vê-la sempre de longe; ou porque ainda estou meio esquerda em ir lá, ter levado a máquina esses dias e no final das contas ela nem ser bonita do jeito como vi à primeira vez, já que foi tão rápido.
E as belezas das coisas da vida são assim; vemos tudo de início tão rápido e achamos bonito, interessante. Depois voltamos para dar uma conferida e no final das contas nem era tão bonito como no plano das idéias. Amanhã tiro a foto e ponto. E posto.
Voltando. A história de não gostar do que todo mundo gosta e vice-versa. Gosto de banana frita de manhã no café. Gosto de pão com margarina, de purê de cenouras, de purê de chuchu. Gosto de fotos borradas, de flash estourado, gosto de sorrisos sinceros e largos (passam a sensação de completude no momento), gosto de depilação a cera, gosto de ler filosofia, saúde, moda e comédia. Gosto de óculos com armação larga, gosto de biquinho, gosto de filmes legendados, gosto de filmes sem legendas, gosto de chocolate antes de dormir (pra não ter dor de cabeça logo depois), gosto de beijinhos depois de brigar, gosto de minimalismo. Gosto de cool, gosto de fresh, gosto de soft. Gosto de power, de lover, de flower. Gosto de listras, de xadrez, de quadriculado, de bolinhas. Gosto de comer, de dizer tudo no silêncio, de cantar alto no carro, no chuveiro, na solidão. [sometimes words stay on the tip of my tongue] Gosto de escrever, gosto de chover, gosto de trovejar, de cair, de dormir, de doer (e de tanto doer e de ter medo da dor maior de não me sentir mais depois, vou cuidar do desconforto de agora).
Gosto de músicas antigas, de músicas que nem todo mundo curte, porque tudo o que é "malhado" demais perde o sentido de bem-feito e cai no mundo dos enlatados. Gosto do que presta e nem precisa ser unanimidade para ser bom, até porque quando algo é bom e todo mundo quer, alguém perde no final - e quem perde acaba nem sendo eu, mas tenho pena da concorrência. Falando nisso, crie horários: para se divertir, para tomar banho, para fazer necessidades, para estudar; a gente estuda muito mais depois que se forma e tem que estudar objetivamente para os concursos em cargos para os quais nada do que estudamos no processo seletivo servirá. Não gosto de perder. Daí que sou competitiva e gosto demais de jogar [I love game! Let's play your love game...]; acabo me divertindo com a maior variedade de momentos possíveis - porque rio.
Tocando hoje:
Pink - Please Don't Leave Me
Sar Bareilles - Gravity
E as belezas das coisas da vida são assim; vemos tudo de início tão rápido e achamos bonito, interessante. Depois voltamos para dar uma conferida e no final das contas nem era tão bonito como no plano das idéias. Amanhã tiro a foto e ponto. E posto.
Voltando. A história de não gostar do que todo mundo gosta e vice-versa. Gosto de banana frita de manhã no café. Gosto de pão com margarina, de purê de cenouras, de purê de chuchu. Gosto de fotos borradas, de flash estourado, gosto de sorrisos sinceros e largos (passam a sensação de completude no momento), gosto de depilação a cera, gosto de ler filosofia, saúde, moda e comédia. Gosto de óculos com armação larga, gosto de biquinho, gosto de filmes legendados, gosto de filmes sem legendas, gosto de chocolate antes de dormir (pra não ter dor de cabeça logo depois), gosto de beijinhos depois de brigar, gosto de minimalismo. Gosto de cool, gosto de fresh, gosto de soft. Gosto de power, de lover, de flower. Gosto de listras, de xadrez, de quadriculado, de bolinhas. Gosto de comer, de dizer tudo no silêncio, de cantar alto no carro, no chuveiro, na solidão. [sometimes words stay on the tip of my tongue] Gosto de escrever, gosto de chover, gosto de trovejar, de cair, de dormir, de doer (e de tanto doer e de ter medo da dor maior de não me sentir mais depois, vou cuidar do desconforto de agora).
Gosto de músicas antigas, de músicas que nem todo mundo curte, porque tudo o que é "malhado" demais perde o sentido de bem-feito e cai no mundo dos enlatados. Gosto do que presta e nem precisa ser unanimidade para ser bom, até porque quando algo é bom e todo mundo quer, alguém perde no final - e quem perde acaba nem sendo eu, mas tenho pena da concorrência. Falando nisso, crie horários: para se divertir, para tomar banho, para fazer necessidades, para estudar; a gente estuda muito mais depois que se forma e tem que estudar objetivamente para os concursos em cargos para os quais nada do que estudamos no processo seletivo servirá. Não gosto de perder. Daí que sou competitiva e gosto demais de jogar [I love game! Let's play your love game...]; acabo me divertindo com a maior variedade de momentos possíveis - porque rio.
Tocando hoje:
Pink - Please Don't Leave Me
Sar Bareilles - Gravity
Comentários
de longe, e sem conhecer, mas conhecendo...
=)
Gravity é linda!!!
hehehehe
Resumo: vai tirar a foto antes que a flor murche =)
(Tem um texto muito legal do Amir Klink que fala sobre isso)
Beijo