Pouco tempo - muita coisa


Quantas vezes, em um espaço inferior a 5 dias, você andou entre a poeira, fogo, gritos, desceu serra a pé e cruzou o estado a 150km/h, amou, reamou, reapaixonou e reapaixonou-se? Se houve dias em que tive a impressão de que não cansaria, hoje eu esganaria a "eu" do passado - ela não tinha idéia do que era realmente cansaço.
[and it kicks so hard, it breaks your bones, cuts so deep and hits your soul. Tears your skin and makes your blood flow. It's better let your know that love is hard. Love takes hostages and gives a pain and someone the power to hurt you again and again]
Se semana passada eu sofria os efeitos dos hormônios femininos (não é montanha russa - é passagem tripla de translado céu-inferno em queda-livre, mermão!), hoje até desejaria que não chegassem perto de mim em crise de ciclotimia e, já que decorre deles, a enxaqueca também fosse embora com o edema e que a pele continuasse como está.
Como se realmente remediasse (e às vezes dá certíssimo), ouvir música em overdose não provocaria estupor. Passo por isso também eventualmente... mas só para não estuporar por outros motivos externos a mim.
[I can't believe I said I'd lay our love on the ground... I'd come for you but only if you told me to. I'd fight for you, I'd lie, it's true. You know, I ALWAYS come for you]

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