Psicodelia e porque na liberdade até as rimas prendem
ela se perguntava que sabor tinha
Passeando por fora de si não sabia de limites
Onde era o fim de si para o começo do mundo
Será que era na sua expiração ou será que a procura cessaria
Que é liberdade senão a procura? Qual lugar é o que prende?
Sem grades, sem correntes, sem balizadores.
Só mais um pouco e eu entendo
aquela viagem que é só minha
Não se preocupe em segurar minha mão, mostre o caminho
Dentre tantos que meus dedos poderiam percorrer
Delicado toque com a resposta na ponta da língua
“Quantas línguas você fala”, ela perguntou
“Depende de qual você quer experimentar”, a resposta sempre
seria
De repente eram os sons mais inebriantes,
os sabores mais cheios de tons furta-cores
Me furtando o ar de todas as escolhas que eu poderia tomar
Quando abria os olhos, era minha pele que enxergava
Todos os seus pelos e poros, eriçados,
quando disse “me escolha de corpo todo”
Todos os caminhos escolhidos levariam até ela,
Sua própria prisão – o corpo
Na consciência que está a maior segurança da sua liberdade –
de ser
fonte da imagem: https://www.pxfuel.com/en/free-photo-qhnlb
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