De um dia qualquer aí que você acorda e lembra o que sonhou
Você acorda determinado dia com determinados resquícios de um sonho que bem que poderia ser a realidade, mas vai, escova os dentes, prende o cabelo debilmente, usando aqueles pijamas velhos, com a cara amarrotada, o coração cheio de angústias e o coração pulsante de ansiedade. Aquela ansiedade do "será que...". Será que amanhã o dia será tão repleto de questionamentos impronunciáveis como hoje, como ontem, como anteontem? Será que os sonhos podem ser replantados? Determinadas palavras que falamos fazem com que o que semeamos com todo cuidado, todo zelo, sejam modificados de tal forma que deixem de ter o mesmo significado. E mesmo que aquela determinada palavra seja uma união de letras aleatórias e sem o mesmo significado para pessoas diferentes. Será que você está me entendendo? Você está me entendendo que teimamos com todos os indícios de razão que circulam em nosso ser para que a maioria dos planos que vêm do coração deem certo? Você está entendendo que o esforço precisa ser constante para que se pareça ao máximo com espontaneidade e uma conspiração-dos-astros-a-favor-daquilo? Você está entendendo? Compreende que não importa o quão hígida seja aquela semente e todas as características físicas e químicas do solo e ambiente, se um dia você não olhar para o que foi semeado, ele vai morrer. Tudo morre se não for cuidado. Aí vem os sonhos de quando dormimos e trazem com eles de volta todas aquelas doses cavalares de emoções e possibilidades. Só falta a boa vontade de quando estamos despertos e a factual conspiração para que os esforços, estratégias, derramamentos de atitudes e iniciativas seja frutífera.
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Não há nada que se busque fora que não se possa encontrar dentro.